ALGUNS MOMENTOS DA MINHA VIDA

Após 33 anos ausente da minha terra natal, Boa Hora retornei no reisado, era uma cidade toda asfaltada e beneficiada, na hora da apresentação das autoridades da festa, o Sr. Neto deu a informação demonstrando muito feliz: está presente à nossa festa de reisado Pedro Prudêncio - filho do Dehé (Manoel Prudêncio de Morais) primeiro advogado da Boa Hora/PI, naturalmente as pessoas procuraram me cumprimentar e relembrar quando sair da minha terra com 8 anos para estudar Campo Maior/PI, sob apoio do meu padrinho João Salu (João Prudêncio de Carvalho)

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Acompanhava minha mãe com idade de 6 anos, ela atravessava uma gruta, quando uma novilha passando pela estrada ficou parada e eu com muito medo, preferir correr o risco a chamar minha mãe para ela me socorrer, pois eu tive medo da novilha maltratá-la, depois tudo se normalizou.

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Eu trabalhei no Posto de Defesa Agrícola na função de fiscal dos trabalhadores de combate a saúva, nessa época comentava-se que o Brasil ou acabava com a saúva ou a saúva acabava com o Brasil. Havia um trabalhador idoso, que sempre deixava um sauveiro, eu lhe recomendava para acabar com os sauveiros, ele respondeu: se eu terminar com todos os sauveiros como eu vou viver depois.

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Tinha muita vontade de dançar, alertado pelos colegas que eu tomasse uma bebida que despertava; comprei um litro de “Quinado” e fiquei tomando e observando as pessoas dançar, quando percebi já tinha tomado a metade do litro de “Quinado” e não dancei.

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Um colega de pensão levava-me para passear nas festas noturnas e as vezes eu voltava umas 5 horas da manhã, eu ainda muito jovem, chegando à pensão o colega pegou vaia que ele estava me colocando na perdição, ele respondeu: eu e o Pedro estávamos na missa e agora vamos dormir.

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Outro colega da loja Rio Anil, em Caxias/MA, convidava-me aos sábados para passear nas festas noturnas. Alcançando às 2 horas da manhã, insistindo com ele para voltar para casa, ele me dizia: Pedro se eu chegar a minha casa a essa hora, minha mãe tomará um grande susto, pois pensará que estou doente.

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Porque eu me preocupava com as pessoas, lembrei-me de algumas atitudes quando eu era criança, ainda morando no interior. Às 5 horas da manhã eu e meu irmão mais velho – Antonio Prudêncio estávamos conduzindo um carro de boi e notei que eles estavam devagar e querendo desviar a estrada, era importante que uma pessoa fosse servir de guia, conversei com meu irmão e pedir-lhe para descer do carro de boi sem dizer o motivo e fui servir de guia.

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Candidatei-me a vereador, muitos fatos curiosos aconteceram, porém o que me faz lembrar até hoje, chegando a uma casa de uma senhora idosa, sendo apresentado pelo meu amigo Severino, representando o Sindicato dos Arrumadores em São Luis/MA, ele disse: eis o nosso candidato a vereador, ela respondeu: Severino lamento porque passou aqui um grupo de candidatos prometeram fazer tudo: água, esgoto, calçamento; Severino calmamente aproximou-se dela e disse esse é Pedro Prudêncio; ela sentiu uma emoção tão grande e abraçando-me pedindo desculpa, muita emocionada, que me preocupou, em virtude de sua idade e depois foi só alegria e abraço.

Pedro Prudêncio de Morais
Enviado por Pedro Prudêncio de Morais em 18/09/2010
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