"Nunca mais sinos. Nunca mais borboletas. Nunca mais o cheiro doce das rosas..."

... e eu finjo que isso não tem a menor importância, talvez por medo de que seja tão importante quanto o ar que me mantém viva, mesmo contra a minha vontade.

E é claro que é importante...

Nunca mais sinos. Nunca mais borboletas. Nunca mais o cheiro doce das rosas, enquanto meus ollhos mantinham-se fechados. O corpo repleto de sonhos. A alegria exposta nas pernas. Nunca mais... A vontade de estar junto só pelo prazer de estar junto. Só pelo prazer de sentir a respiração do outro no instante em que os corpos se perdem e se prendem no aconchego de um abraço... Nunca mais... Nunca mais...

Meu corpo tá pedindo pra viver coisas que eu nunca vivi. Por medo, talvez. Por medo. E eu não tô falando de sexo. Eu tô falando é de amor...