Minha autobiografia.

Esse é o verdadeiro amor, feito rocha... Você saber que no final de tudo terá alguém ao seu lado com um sorriso acolhedor e dizendo pode contar comigo na alegria, na doença e nos traços não de rugas nem de velhice, nos traços de luta, de conquista de a cada dia dizer um eu te amo por seus defeitos, amo por você ter espinha no rosto, amo você por ter estria no corpo, amo você por chorar por sentir dor quando Deus enviou para nós o nosso filho, amo você por as vezes não ter um banquete e o feijão puro de hoje vai nos dar força para amanhã agente plantar o arroz...amo você com seus cabelos enrolados e cacheados amo você quando tem dor de cabeça, amo você quando hoje você não esta afim? amo você pelas histórias sem graça e as histórias de sua infância as que não tive o prazer de estar ao seu lado, simplesmente amo você...

Às vezes agente procura tanto no outro a perfeição e não existe perfeição em nada, a vida é como é temos somente que aceitar e fazer da vida um motivo para cada dia sermos felizes, quando eu comecei a namorar e depois me casei acreditava que minha vida seria eterna ao lado da pessoa com quem EU amava, acreditada nas palavras do meu parceiro, sonhava com um futuro promissor e tivemos e sonhamos juntos e realizamos juntos muitas coisas, mais o meu amor era feito ROCHA e o dele era FEITO água. Uma vida a dois é muito mais do que bens materiais é sonhar junto, é crescer junto, e cuidar do nosso filho junto. Valença 31/01/2013 00h40min

Não estou conseguindo dormir, estou tentando colocar meus pensamentos em órbita, comigo mesma tentando decifrar minha vida e tudo que ainda tenho pela frente.

Quem é Déia ( Andréia Sineiro) sou eu.

Mulher, menina, boneca... Fantasia. Sofredora, batalhadora, lutadora.

Estou tentando me olhar no espelho e descobrir quem eu sou não para o mundo lá fora,

Para eu mesma, acho que meus valores vão acrescentar algo para alguém?

Que nada! Sou apenas um grão neste nosso infinito universo.

Meus olhos estão inchados de tanto chorar... Chorar por tudo... Chorar por nada!

Chorar de saudades do meu filho que passa as férias com o pai, saudades também do meu choro de criança onde a esperança ainda tinha quem vim...

Família grande Mãe e Pai e mais nove irmãos (um falecido) dificuldades barras, apertos que para mim não entendia, não sabia por que eu era criança.

Internet, telefone celular não tinha, mas diversão na rua, pique na escola, pipa, bolinha de gude. Há... Isso tinha pracinha sem quadra, ainda sem o Teatro só grama, árvores e pé descalço. O tempo foi passando e as coisas mudando.

Agora amigos, vôlei, basquete e futebol na escola. Quadra, Teatro Rosinha de Valença que fantasia não saia de lá tudo era motivo para brincar e pouco a estudar a vida passando e as coisas mudando, minhas amigas só pensavam em namorar e eu aos meus 15(anos) só queria brincar, brincar e brincar.

Menina levada da breca catando manga e jabuticaba no quintal dos vizinhos, pulando cercas, mas nada importava na hora só queria brincar e me divertir.

E o tempo foi passando mocinha fui ficando e os rapazes começaram a me interessar, eu muito tímida e muito magrela achava que ninguém de mim gostava e no meu canto chorava, chorava e o tempo passava. Muitos amigos eu fiz e alguns eu perdi, cada um com seu caminho. Chegou a hora dos Bailes e festas na escola, amava dançar e cantar e os amigos todos ali a festejar sem ter hora para acabar. Careta sempre fui nunca quis graças a Deus experimentar nada que achava errado, muito séria, mas feliz do meu jeito. Tanta coisa eu vi, amigos ajudei aqueles que bebiam, fumavam e eu como o anjo da guarda os ajudavam a se levantar. Sempre sóbria no outro dia contava . Alguns nem acreditavam que fazia tantas coisas quando se embriagavam, mas mesmo assim eu contava. Estava ali a careta boba dando a mão para quem precisava fui chamada de tudo se andava com amigos homens era (piranha), se andava só com amigas era sapata,se andava com quem fumava e bebia era viciada. Mais eu não era nada, fui eu apenas eu, viva e feliz do jeito que sempre quis. Ar de menina, olhar sereno, riso sério, falava só o necessário e ouvia muito a todos, achava que não tinha amigos fiéis, mas era amiga fiel de todos. Não me arrependo de nada que fiz , me arrependo do que eu não fiz , deveria ter amado mais, sonhado mais ,vivido mais, me jogando de corpo e alma as oportunidades que deixei passar por medo ou por insegurança . Sempre muito certinha nas minhas convicções. Casar só virgem e casei, amei, me entreguei a quem eu amava ,cresci, aprendi, tive sonhos, realizei alguns, tive meu filho amado no tempo certo , fui traída, separei, sofri, sofri...

Cai, mas tentei me ergue começar de novo sozinha, perdida, perdendo também a esperança nos homens.

Comecei a reagir, sai me divertia com amigas , viajei, busquei novos rumos, foi barra, mas estou aqui, o tempo passou fiz o que deveria ter feito. Abri mão de sonhos, para caminhar na realidade do meu dia a dia, um filho para amar e cuidar, solidão às vezes apertava o peito precisando de companhia, muita coisa a pensar a fazer... A vida vai girando e se encaixando e realizando.

Sonhos, desejos, vontades e busca. Minha cabeça doe e eu aqui estou desabafando, solidão neste momento. Tento achar os amigos, a família o companheiro meu rumo, mas acho Deus me dando força para passar para o papel estes sentimentos reais.

Gosto de escrever poesias, mas hoje não sai nada que rime com minha vida.

Hoje estou apenas cansada, sem sono querendo desabafar comigo mesma e com Deus. Tentando decifrar o significado do meu eu interior. Do que buscar? Do que fugir?

Do que chorar? Do que amar?

Tudo isso são palavras de um dicionário, ou sentimentos do nosso mundo imaginário.

Simplesmente ainda falta muito...

Caminhar e compartilhar um pouco de tudo é Déia hoje e sempre.

Viva tentando ser Feliz a cada dia!

Obrigado meu Deus por hoje estar aqui a desabafar.

Agora vou dormir!

Andréia Sineiro

Valença RJ 31/01/13

Andréia Sineiro
Enviado por Andréia Sineiro em 29/09/2012
Reeditado em 31/01/2013
Código do texto: T3907531
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