Medo

E o medo surgiu! Fiz dele meu amigo para que eu pudesse chorar e sentir a intensidade da aprendizagem. Fiz de mim mulher que chora no escuro sozinha e que sela na alma a fecundação de um medo novo que brotou do primeiro medo e que agora já não é mais medo, é paz consciente de possibilidades de vida e morte.

O medo me tocou profundo, mas não me deixou no fundo. As possibilidades me trouxeram para a praia mais uma vez.

Brígida Oliveira
Enviado por Brígida Oliveira em 21/10/2015
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