Fernando Pessoa, o enigma. 
Seria Fernando Pessoa um esquisofrênico?  Uma Psicografia? Ou um genial jogo de marketing poético, se perguntam ainda hoje os grandes estudiosos de figuras de destaque., ou na Literatura, Pintura, Música, etc.
Desde cedo Fernando Pessoa  criou seus companheiros, dando-lhes vida própria, um totalmente diferente do outro, inclusive até nas suas poesias havia polêmicas sobre  as escritas entre si; eram diferentes como se fossem mesmo outro poeta que as houvesse escrito e discutiam sobre os temas. 
Fernando pessoa estudou inglês, tendo contato com os famosos poetas e escritores de sua época como Milton, Lord Byron,  Shelley,  Edgar Allan Poe entre outros tantos.
Fazia traduções para as espresas estrangeiras e em vida, nunca foi reconhecido como o grande poeta Fernando Pessoa.

Algumas poesias de Fernando Pessoa:

Longe de mim em mim existo

Longe de mim em mim existo
À parte de quem criou,
A sombra e o movimento em que consisto .


Basta pensar em Sentir

Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar
Depois de parar de andar
Depois de ficar e ir
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem vai partir.

Viver é não conseguir.

Algumas frases famosas;
1 -  Navegar é preciso, viver não é preciso.
      Todas as cartas de amor são ridículas


SEUS HETERÕNIMOS E SEUS POEMAS

ALBERTO CAIEIRO      -    O Guardador de Rebanhos
                                               O Pastor Amoroso
                                               Poemas Inconjuntos

RICARDO REIS           -     Acima da Verdade
                                              Ao Longe
                                              Anjos ou Deuses
                                              A Palçidez do Dia

ÁLVARO DE CAMPOS -   Acordar
                                             Ás Vezes
                                             A Praça
                                             Afinal
                                             Estou Cansado


Uma bela poesia de Fernando Pessoa, o próprio, para finalizar sua breve biogr
afia.

O AMOR QUANDO SE REVELA
 
O amor quando se revela,
Não se sabe revelar,
Sabe bem olhar p´ra ela,
Mas não  lhe sabe falar.
 
Quiem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
 
Ah!, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber quem a estão a  amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
 
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...

                                  Fernando Pessoa
 
 

 

naja
Enviado por naja em 20/01/2008
Código do texto: T825531