Para quem Ler

Sou o que sinto, escolhi a arte do movimento, porque somos como nos movimentamos. E como na Arte não existem critérios, ou o critério é não ter nenhum critério, somos o que desejamos, porque criamos quem somos.

Quando chegou, como espelho, vi refletido no seu corpo o medo, a timidez,a vergonha

De imediato entendi o meu papel

Ajudá-lo a recriá-lo, partindo do princípio do Magnetismo, reconheci o pedido mudo de socorro e acreditei na verdade desse sentimento; que você sabe ter consciente. Quando isto acontece, nos compromentemos...primeiramente conosco e depois como todo restante que nos rodeia, formadores de campo.

Colocar e retirar a máscara bem é o papel de todo artista "bom"; e escolher que máscara usar nos desnuda cada vez mais.

O crescimento e desenvolvimento dos corpos, nosso instrumento de ação , deve estar de bem com os nossos outros instrumentos do Sentir, do Pensar...se não,

É marmelada!

O interessante nesse trabalho é que a leitura quem dá é o próprio corpo...Todo

Não é de bom tom trabalhármos o corpo físico sem acompanhamento dos demais, ralenta o processo de evolução, portanto este momento de escolha deve ser verdadeiro, porque se não for, em tempo; despenca-se a máscara.

Vejo porém como é bela a possibilidade do seu vôo...

Porque determinados momentos nos sentimos tão peixes fora dágua?!!

Sei que falo por muitos seres, assim positivamente contudo, nos fortalecemos para continuar a buscar a saída do labirinto...a chegada a algum lugar.

Quem sou? Neste mundo?

A intuição, ela é processada paralelamente ao pensamento real do momento presente. Não devemos deixar de seguir o fluxo, e nos esforçamos ao máximo para tornar osmótico os movimentos dos fluxos Externo e Interno. O que acontece dentro ou fora de nós.

A linha da perceção é amplamente analítica mas ultrapassa as barreiras do óbvio. E como flexas, vetores aparecem no meio dos nossos pensamentos medíocres...

Quando nesta trajetória acendemos a Luz...encerramos um ciclo, novas estratégias de conseguir chegar lá ...aparecem... Lá em nenhum lugar...

Sutilmente morremos e renascemos, mais conscientes.

O processo é dolorido, colorido, com muitos tons; com diversas nuances...Mas para o buscador, andarilho dos caminhos, os acrescímos são muitos!

E cada recomeço chegamos perto de Deus! O Deus que nos quer brilhando!

Em cada possível canto do labirinto,nos é sabido, ter que saber, a senha que tornam curvos estes cantos...e esta ansiedade que nos torna vulnerável...nos traz o medo...isto nos leva a crer que a Luz, aquela da consciência queimou novamente...

A sorte é existirem muitos de nós, atentos e disponíveis, dentro e fora, que logo tratam de trocar a lâmpada !

Aí então, morremos e nascemos novamente...

O sentido da morte me instiga, porque tenho um certo medo de...

Imediatamente percebo...Puxa! A lãmpada queimou novamente!?

E vem a troca! E assim vamos subindo a espiral da Mônada.

Drica Borba por Eu mesma

Drica
Enviado por Drica em 23/01/2006
Código do texto: T102561