A volta...

Te mando essa carta, pra dizer que voltarei para casa. Voltarei para a comodidade, para os vínculos certos e que não me causam medo...minhas palavras, minha poesia ofende sua alma sem tinta...seu coração está no barro, sem nenhum reboco.

Voltarei para o lugar que devo fugir da sua inconstância, vou fugir das suas frases feitas de pouco efeito, que me causam asco. Seu jeito ordinário me dá pânico e terror por medo de ter certeza de quem és.

Meu amigo, meu irmão...tu me usas, já descobriste que me tens...mas não estou entregue, ainda tenho forças pra lutar.

Vou embora de mim mesma, nosso amor desmoronou, se tornou comum, se tornou sem cor...sem querer querendo.

Não tenho certeza, mas, sentirei saudades de você todos os dias frios, os que choverem também...saudades do drama que me causa, saudade das brigas sem sentido e das palavras sem direção.

Me deixa insegura, com seus problemas à resolver, seu sorriso! Eu vou, me afasto, mas corro pra você, eu perdi a vergonha...a falta de coragem, tenho coragem pra tudo.

Amor sem amor é isso que sinto, procuro sem dor...nem sei que palavras usar.