ENTRE O CÉU E A ALVORADA

O Céu cinzento,

Entre as nuvens esparsas,

Me fala dos amigos que agora se calam...

Por tudo que eu já vivi,

Com tudo diferente do que eu pensava...

A noite é uma escuridão clara,

Quando os olhos já enxergam a alvorada...

Um tempo que perdeu acento,

Quando ninguém mais acreditava...

De tudo que fui,

E de tudo que ficara...

Uma semente firme,

Que ainda nem mesmo foi plantada...

A claridade me transporta,

Em terna idade...

Meus sonhos transparecem os dias,

Que me foram transportados...