AS GRADES DO CASTELO
Contemplo as árvores daqui da torre,
Vejo o balançar de seus galhos,
E a exaltação de suas folhas,
Que sobre o vento majestoso,
Cantam a liberdade que eu não ouço...
Sim...
Aqui tudo é volúpia,
Tudo é soberba...
Tenho ouro, luxo e riquezas,
Movo-me sobre cristais, taças e cortinas vermelhas...
Meus criados me servem,
Visto-me em finas etiquetas...
Sou o dono desse castelo,
Reverenciam-me como alteza...
Mas meu mundo é vazio...
Não tenho amor, e nem amigos,
Por trás dessas ilustres paredes,
Alguém se encontra perdido...
Ninguém é verdadeiramente feliz,
Distante da natureza...