PEDAÇOS

No degelo das idéias humanísticas,

Enterradas ao longo da história...

Os caçadores viram as presas,

E as presas passam a ser os executores...

Tudo por conta de uma desigualdade,

Severa, mas ironicamente silenciada...

Homens, mulheres e crianças,

Marimbondos afugentados com fogo...

A calmaria afunda-se nas geleiras,

E o complexo de inferioridade gera o fruto insano...

Vidas devorando vidas,

Fatos congênitos de uma ante-civilização...

Sofisticada com prédios,

Alarmada com desabamentos...

Marcada pelas grades, pelas bombas,

Profetizada em ruínas...

O fim tem um único nome:

...Destruição...

E nada mais justo, que uma edificação mal projetada,

Termine em pedaços...