Carta ao Senador Pedro Simon - Manifesto de apoio

Querido e Exmo. Sr. Senador Pedro Simon,

Sou professor do ABC paulista e venho por este manifesto declarar a minha solidariedade, carinho e parceria para com V.Sa..

Senador, eu o respeito desde jovem, desde que me conheço por gente e desde quando pensei entender um pouco da República e seus anais políticos. Senti-me mal ontem, quando, ao vivo, na rádio Jovem Pan de SP ouvi os insultos com os quais fora tratado por aquele rapaz cujo nome não me preocupo em digitar.

Manifesto aqui meu apoio e o meu reconhecimento à V.Sa., uma vez que vejo em vós mais do que um baluarte ou estandarte do que nós brasileiros entendemos por democracia. Tu és a chama viva de decência em nosso senado; tu és ao lado do senador Eduardo e de senador Cristóvam ainda o que se pode chamar de "esperança" para nosso país tão carente desse sentimento emotivo que pouco é enaltecido pela geração mais jovem que vós, representada , por exemplo, pelo moleque que resolveu chamá-lo em ofegantes e desconexas palavras de Parlapatão.

Pena que o senador Mão Santa não é mão forte e tentou de forma mais infantil ainda, contemporizar as coisas dando à cena digna de um filme de terror, ares de comédia.

Como brasileiro, eleitor consciente e dono de uma visão política libertária eu antes de mais nada o parabenizo pelos seus 80 anos de responsabilidade política. Agradeço por representar não só o povo do Rio Grande, do qual não faço nem parte, mas todo sofrido povo da nação brasileira.

A história comete erros que muitas vezes não têm conserto. Quiçá em 1984 foste V.Sa. o escolhido para a cadeira da vice-presidência, ou ainda o Doutor Ulisses. Pena que no jogo dos conchavos e na necessidade de apoio político, fizera-se necessário que o então Deputado Federal José Sarney, egresso da famigerada Arena, líder do PDS na câmara por tantos anos, fosse o escolhido.

Tancredo morreu e se instituiu o que depois culminou na república das Alagoas (antes de Maranhão), época torpe da história recente de nosso Brasil que jamais deixará saudades.

É com amor e respeito pelo Brasil e pelas instituiçoes democráticas (além do carinho pessoal a V.Sa.) que declaro este manifesto.

Ontem fiquei com nojo!

Permita-me enviar-lhe um abraço...

Prof. Rodrigo Fiedler (São Paulo)

Publicado na página do Senador e enviado por via eletrônica para simon@senado.gov.br)

Rodrigo Augusto Fiedler
Enviado por Rodrigo Augusto Fiedler em 04/08/2009
Código do texto: T1736048