O outro indriso

Indrisos que não permitem rimas mantém os instantes aguçando a

curiosidade. O que provocas o fardo é tão somente as idéias árduas que não se sabe levar em consideração. Aprecio colocar a culpa no outro dando forma reta às situações inconstantes. O que sai do alcance provoca arrepios e o outro dá conta da tragédia ou desilusão.

O não pensar em um próxima instância familiar distancia os cuidados e mais uma vez alguem o faz. Os olhos cada vez mais distantes e a revolta consumindo, pasteurizando faíscas e transmutando algo surreal como luzes violetas para ocre e escuro. A era não venenosa para ser formosa transforma-se em gracejos sujos pedindo panos úmidos. A mente psicótica urge os trejeitos sem soluções imediatas. A culpa continua sendo do outro indriso, e ele não permite rimas.

Giovana Segala
Enviado por Giovana Segala em 07/11/2009
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