AS MIL E UMA FACES DO POETA

AS MIL E UMA FACES DO POETA

Sonia Barbosa Baptista

(Carta)

Como é de praxe, o poeta não tem sexo.

Ainda, que conferindo o título de poetisa, à mulher que poeticamente escreve dando asas a imaginação.

E diga-se de passagem:

--Como a mulher escreve maravilhosamente bem!

Entitula-se poeta, ao referido homem e mulher, que escondem-se, atrás do poeta, como se o poeta fosse uma máscara num baile à fantasia.

Quando poeta alimentam-se de letras, dormem em cama inspirada, sonham com os versos de amor e acordam "poema e poesia".

Tem uma face que de nada confere ao poeta, sabe-se que, "homem e mulher", são pessoas comuns.

Eles comem, bebem, trabalham, sorriem, choram, etc...

Às vezes sisudos, precisam manter autoridade para com outros.

Às vezes brincalhões, parecem menino e menina.

Das mil e uma faces precisariam desfiar uma a uma, como se fossem contas de um rosário.

E sinceramente nem todos rezariam todas as ave-marias, tão pouco diriam "amém".

29/11/2009

Sonia Barbosa Baptista
Enviado por Sonia Barbosa Baptista em 29/11/2009
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