Angústia : medo de amar
Foi quando o sol começou a apagar seus raios
que de tão claros me fazem cegar...
que pude ver na lua prateada dos sonhos meus,
a imensidade que há na luz do sorrizo dos olhos
teus.
Fazendo minha escuridão encontrar um motivo
para abrir os olhos e esquecer o punhau
enterradoo no solo de minha'lma que sempre suja
meu pensamento e corta cada vez mais fundo
meu coração.
Quero me mebriagar nessa luz,tragar cada
palavra,sentir-me louca,desvairada e me
apoderar do teuu pobre coração,como se fosse
euu um virus incurável vagando por suas veias.
Mas a dor está em mim à tanto,que um toque
seu pode me ferir,há lâminas em tuas mão de seda,
espinhos em teus lábios de veludo e em meu coração....
um escudo.
A chegada das estrelas uma a uma...
servem para numerar minhas perguntas:
Que importa se a dor é minha irmã???
Se a noite,minha ânsia do dia???
E eu,não saber quem sou???
Com suaves tragos a noite vai mais depressa
e mesmo assim a angústia parece não ter fim...
Talvez haja em mim uma chaga e a busca da
cura seja inútil,pois a dor de ter que viver sem
amor é tão cruel que inssisti em me manter viva
mesmo já estando no reino fétido da morte.
Amor,está a plantar em mim um crepusculo
perfeito...mas temo que seja fatal.
Talvez você possa viver na escuridão
junto minha dor,me livrar desse outono e trazer
aos poucos o calor dos braços teus,para q eu
possa beber o necta :doce amargo da vida.
E quem sabe ao chegar o dia morrer embalsamada
na dor do amor que me trousse
a vida.