Angústia : medo de amar

Foi quando o sol começou a apagar seus raios

que de tão claros me fazem cegar...

que pude ver na lua prateada dos sonhos meus,

a imensidade que há na luz do sorrizo dos olhos

teus.

Fazendo minha escuridão encontrar um motivo

para abrir os olhos e esquecer o punhau

enterradoo no solo de minha'lma que sempre suja

meu pensamento e corta cada vez mais fundo

meu coração.

Quero me mebriagar nessa luz,tragar cada

palavra,sentir-me louca,desvairada e me

apoderar do teuu pobre coração,como se fosse

euu um virus incurável vagando por suas veias.

Mas a dor está em mim à tanto,que um toque

seu pode me ferir,há lâminas em tuas mão de seda,

espinhos em teus lábios de veludo e em meu coração....

um escudo.

A chegada das estrelas uma a uma...

servem para numerar minhas perguntas:

Que importa se a dor é minha irmã???

Se a noite,minha ânsia do dia???

E eu,não saber quem sou???

Com suaves tragos a noite vai mais depressa

e mesmo assim a angústia parece não ter fim...

Talvez haja em mim uma chaga e a busca da

cura seja inútil,pois a dor de ter que viver sem

amor é tão cruel que inssisti em me manter viva

mesmo já estando no reino fétido da morte.

Amor,está a plantar em mim um crepusculo

perfeito...mas temo que seja fatal.

Talvez você possa viver na escuridão

junto minha dor,me livrar desse outono e trazer

aos poucos o calor dos braços teus,para q eu

possa beber o necta :doce amargo da vida.

E quem sabe ao chegar o dia morrer embalsamada

na dor do amor que me trousse

a vida.

luar de inverno
Enviado por luar de inverno em 03/12/2009
Código do texto: T1958565
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.