O ERRO DE SE EXPOR

Uma imagem correndo pela vida, parada em seu progresso, debatendo suas dúvidas, perdendo-se no tempo. Quero descobrir o amor, além de uma palavra bonita, além de um estereótipo modelado, além dos acordes de uma canção, bem mais que uma imaginação. Algo que não pense o amor para si próprio, algo que se dedique a fazer o bem, porque o bem é a luz da verdade.

Não devemos desistir do altruísmo, precisamos de uma educação mais fraterna e atenciosa, precisamos valorar o outro e sentir a importância de quem nos dedica a vida. Me sinto escandalizado com meu gênio difícil, particular, que se tranca às pessoas do convívio, mas escancara seus delírios num pedaço de papel, numa folha de livro.

Preciso aprender a amar e a fugir do imaginário que faço disso nas canções; canto coisas que nem sempre vivo, e respiro fantasiosamente um universo particular que enaltece as narrativas, mas não narram a real realidade.

Falo versos personificados, finjo que não sou eu. Mentira! Escrevo... e esse não é um texto de ficção, portanto, amargo momentos descabidos à publicação, me abro nessa terapia que invento numa forma de encontrar Deus; por toda singularidade sincera do meu coração... Prazer, sou eu!