E o amor?
Colhi do amor, sentimento que deveras a paz, dor e sofrimento, culpa minha. Não quero mais o amor, nem a mim.
Quero apenas capengar, sofrendo de amor, sofrendo por encher os pulmões, por ter sanidade, saude.
É isso que a vida quer de mim, sofrimento, sou o fracasso, covarde como eu.
Me rendo, desisto, quero ir embora, perdedor, não envolver.
Não careço, desculpe-me, escolha outro alguem qualquer.
E mesmo que certo de que a vida é senão um elo entre a carne, o espirito e um jogo dos egos o que quero é me lançar desprovido, sem descanso, sem moldes.