Exato ou Inexato ? (30/09/1980)
São Paulo, 30 de Setembro de 1980
A quem interessar possa...
São extamente 21:30hs
Porque essa exatidão?
Não sei!
Como muitas coisas que me cercam.
Na vitrola, um som internacional, Eletric Light Orquestra, para ser mais exato.
Hei-la de novo! Exatidão.
Tudo gira ao seu redor.
Tudo deve ser exato, para nada dar errado.
Errado...
O que é errado?
Tudo!
Não, não tudo.
Quase tudo...sem exatidão.
O avião faz barulho para decolar.
O disco faz barulho com o ruido dos riscos.
O vento faz barulho com seu sibilo.
Tudo faz barulho.
Tudo que me envolve, faz barulho, produz barulho, capta barulho...barulho...barulho...
O meu ser se consome em barulho. O meu ser...
Será que o ser, realmente é meu?
Sim, então tenho algo meu.
Ótimo, nem tudo está perdido, possuo posses...
Mas se possuo, o que possuo é posse.
Incrível, até a lingua portuguesa se perde no seu dizer.
Perdido! É o que meu passado está.
Perdido, bem distante, que só se encontra em minhas lembranças.
Lembranças que me dão medo, tristeza e saudade...
Saudade do tempo que tudo era inocencia, em que tudo valia e nada se perdia, onde se errava logo se perdoava.
Por que passou?
Foi tão depressa, será que tive tempo de ser presente no meu passado?
Presente...
Hoje...
Neste momento...
Agora...
Já...
Aqui...
Instante...
Tempo...
Vale a pena?
E o futuro?
O futuro só Deus é quem sabe.
Neste instante, meu coração está apertado.
Estou cheio de saudade.
Do que?
De quem?
De tudo e de todos.
Por momentos estive recordando e tudo me trouxe a saudade.
A simples frase de uma carta, me removeu ao passado.
Mas tudo se acabou, quando a carta acabou e voltei.
Hoje já é passado.
Boa Noite !
São Paulo, 30 de Setembro de 1980
A quem interessar possa...
São extamente 21:30hs
Porque essa exatidão?
Não sei!
Como muitas coisas que me cercam.
Na vitrola, um som internacional, Eletric Light Orquestra, para ser mais exato.
Hei-la de novo! Exatidão.
Tudo gira ao seu redor.
Tudo deve ser exato, para nada dar errado.
Errado...
O que é errado?
Tudo!
Não, não tudo.
Quase tudo...sem exatidão.
O avião faz barulho para decolar.
O disco faz barulho com o ruido dos riscos.
O vento faz barulho com seu sibilo.
Tudo faz barulho.
Tudo que me envolve, faz barulho, produz barulho, capta barulho...barulho...barulho...
O meu ser se consome em barulho. O meu ser...
Será que o ser, realmente é meu?
Sim, então tenho algo meu.
Ótimo, nem tudo está perdido, possuo posses...
Mas se possuo, o que possuo é posse.
Incrível, até a lingua portuguesa se perde no seu dizer.
Perdido! É o que meu passado está.
Perdido, bem distante, que só se encontra em minhas lembranças.
Lembranças que me dão medo, tristeza e saudade...
Saudade do tempo que tudo era inocencia, em que tudo valia e nada se perdia, onde se errava logo se perdoava.
Por que passou?
Foi tão depressa, será que tive tempo de ser presente no meu passado?
Presente...
Hoje...
Neste momento...
Agora...
Já...
Aqui...
Instante...
Tempo...
Vale a pena?
E o futuro?
O futuro só Deus é quem sabe.
Neste instante, meu coração está apertado.
Estou cheio de saudade.
Do que?
De quem?
De tudo e de todos.
Por momentos estive recordando e tudo me trouxe a saudade.
A simples frase de uma carta, me removeu ao passado.
Mas tudo se acabou, quando a carta acabou e voltei.
Hoje já é passado.
Boa Noite !