Me deixa entrar na tua vida, no teu ser, desvendar teus mistérios e ser a tua musa.
Me deixa poeta ser aquela que um dia em tuas poesias falastes tanto que amavas, que era tudo e de repente deixei de ser, tornei-me nada.
Alma de poeta é assim, hoje ama e amanhã esqueceu que sua maior e melhor paixão, nunca existiu.
Mas nesta carta te peço que me deixes fazer com que retorne aos teus versos esquecidos, e que nem eles já fazes mais, porque tua inspiração acabou no dia que parti,
mas fui eu e não tu poeta, volta para ti mesmo, pois sei que tua maior e melhor inspiração está ao teu alcance, pois alma de poeta nunca morre, ele apenas some as vezes na poeira de uma estrada qualquer mas seus versos são imortais.
Todo poeta que achar que perdeu o rumo, leia e veja o quanto está vivo ... toma, aqui tens o papel, a caneta, segura, pensa e viu como conseguistes.
Faz de mim quem sabe tua musa embora já tenhas me esquecido, ou então faz da tua poesia ... a tua saudade.