Quem dera fosse a última carta, mas pode ser a última à Renata...

Agora tenho só a criatividade

Perdi toda felicidade

Caminho sempre para o nada

Nesta terra sou tão sozinho

Não encontro minha essência

E sigo só, o meu caminho.

Não sei mais o que é lúcido

Não conheço o que é justo

Nesta terra desalmada

Sigo só a minha jornada

Não sei ainda o que aconteceu

Mas sei que agora não sou mais teu

Não sou teu amigo, nem mais me consideras um irmão

Perdi o teu carinho pela falta de noção.

Tenho em minhas mãos uma vida pela frente

Mas quando fecho meus olhos, surge apenas tu em minha mente

Desisto do perdão, quero só uma reconciliação

Não sei como pedir-te mais desculpas

Não estou mais preso em sofrimentos

Mas quero que saibas que lamento.

Lamento a ignorância

A falta de decência

Lamento por te perder

E pela falta de clemência

Anistia ao ignorante

A este ser errante

Um gênio que de tão sábio não consegue nem ser pensante.

Comparado a uma pedra estagnada, minha alegria é comparada

Cansei deste personagem amigável e simpático, carismático e animado

Mas só assim encontro a pseudo-felicidade sem você ao meu lado

Antes tinha sua simpatia e te trazia alegria

Tirava a sua tristeza que agora sirvo-a a ti como um banquete em uma mesa

O tempo é meu inimigo, a ansiedade é meu castigo

Mas só preciso voltar a ser teu amigo...

Ricardo_Menezes
Enviado por Ricardo_Menezes em 01/09/2010
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T2472130
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