Carta de despedida

Fortaleza, 26 de setembro de 2010.

Carlos,

conheci Manuel. Estou apaixonada. Perdoai-me...

Não pude conter o encanto avassalador que me

tomou posse no exato momento em que nos

avistamos um ao outro. O motivo pelo qual eu

estou te escrevendo é por que te amo demais e

não posso te enganar.

Sabe, Carlos, Manuel também é poeta. Não,

Manuel deve ser a própria poesia, talvez ele seja

uma luz ou, quiçá, um mistério no olho da noite.

Sei que será grande a tua ira pelo que estou a

ti fazer, mas não posso me enganar, nem tão

pouco enganá-lo.

Espero que um dia tu me perdoes. Te amo...

Adeus,

Antônia

cristovam melo
Enviado por cristovam melo em 26/09/2010
Código do texto: T2522397