Carta Argumentativa 4. QUESTÃO AGRÁRIA
Natal, 29 de Novembro de 2010
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Exmo. Sr. Ministro da fazenda Guido Mantega:
Saudações!
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Nunca falou-se tanto em reforma agrária como neste ano. Tema constante em debates políticos, e destaque em jornais e revistas, a questão agrária é um grande desafio da política interna brasileira.
Com a política das sesmarias adotada ainda no Brasil colônia, a concentração de terras tornou-se evidente. Grandes lotes estão em poder de uma pequena parte da população, muitas vezes servindo de lazer para deputados e senadores.
Por causa disto, venho observando que a terra vem deixando de cumprir a sua função social. Muitas famílias, principalmente as que dependem da agricultura, e não dispõe de local para plantar, passam a fortalecer organizações como MST, reivindicando um lote para seu sustento.
Sabemos que a agricultura familiar é à base do mercado interno. Muito do que chega a nossa mesa é proveniente desse tipo de plantio. Além de beneficiar o agricultor e a sociedade, torna-se um aliado ao avanço da economia do nosso país.
Portanto excelentíssimo, convoco sua atenção para essa questão. A reforma agrária depende da decisão dos próprios governantes. Desapropriar os grandes lotes de terra que encontra-se em poder de uma minoria, e fazer uma redistribuição igualitária, é o caminho para que a função social da terra possa ser cumprida.