VOZ DE QUEM AMA

Triste e cálida manhã, onde as nuvens pairam baixas e opressoras neste temporal tempestivo de outono. Recordo-me do sec. XIV período medievalístico, onde a nobreza frustrava as vontades sentimentais das jovens donzelas, fazendo-as casar com homens que não eram de sua vontade sentimental, eram obrigadas a levar uma vida fútil e infeliz ao lado de quem nunca sentira amor. Nosso caso não é diferente, somos impedidos de explorar nossos mais ambiciosos sentimentos, devido a um principio que todos anseiam, mas... Como já dizia um dos maiores nomes dos colóquios cordiais românticos, a dizer de, William Shakeaspeare: “Plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores”, não irei esperar ninguém trazer-me flores com fragrância arrogante e incompreensiva, andarei em um princípio constitucional, refiro-me do art. 5º, Ins IV DA CF, onde esta exposto de maneira clara e minuciosa a livre manifestação de pensamentos, onde é-se vetado o anonimato, irei manifestar o grito sufocado que dentro de mim se desespera e clama por liberdade.

A voz de um vilão condenado, também anseia por liberdade de expressão, já que a mim me cabe o direito de reaver, de defender-me diante dos expostos contra minha pessoa, vejo com meus olhos contristados, os caluniadores olhando-me como fariseus, mas os trato com ironia e sarcasmo, as vezes frio outras vezes calculista, na verdade adoro esse teatro. Mas creio que nossa história é diferente dos contos de fadas, e de roteiros teatrais, mas se for, nossa história será lembrada sempre, e em empoeiradas cartas de amor, lerão com ênfase a história de um amor proibido, que enfrentando barreiras não desistiu de lutar e nem fora consumidos pelas traças de fogo, que corroem os mais intensos sonhos escritos em pergaminho, ao passo que mesmo remando contra a maré chegarão a um lugar inteiramente deles, onde seus sonhos podem de fato, torna-se realidade e seus personagens alegóricos criarem vida.

Por: Antonio Gomes Neto.

29 de abril de 2011.

Psicoromântico
Enviado por Psicoromântico em 29/04/2011
Código do texto: T2938199