SIMPLESMENTE UM DESABAFO DA CRÍTICA - CARTA RESPOSTA
SIMPLESMENTE UM DESABAFO DA CRÍTICA
Jesus disse: não julgas, para que tu não sejas julgado. Amas para que tu possas ser amado. Perdoas para que tu sejas perdoado. Dás para que tu possas receber. Não ignoras para que tu não sejas ignorado. Não firas para que tu não sejas ferido. Não odeias para que tu não sejas odiado. Siga cada um o caminho que achar correto, porém arque com as responsabilidades de seus atos, esta é sem dúvida a síntese do livre arbítrio. A crítica é inimiga da união, por esta razão, nunca criticas ao teu irmão, porque existem palavras que ferem mais do que faca amolada. Ofendem como um veneno mortal. São como feridas que nunca saram. Doenças que não têm cura. São como ervas daninha na plantação. São mais terríveis do que a fome e a sede que não passam. Vendavais que arrastam. Tempestades que arrasam. Avalanches que sufocam. Terremotos que destroem. Tsunamis que devastam. Abismos que consomem. São como armas letais que matam sem piedade. Ofendem mais do que a peçonha de uma cobra venenosa. Doem mais do que as dores de um parto. São lembranças que não se apagam. Tristezas que não se acabam. Mágoas que doem na alma. Pesadelos que atormentam. O ódio que fomenta. A ingratidão que se apossa. A paz que se vai. A concórdia que se rompe. A harmonia que se quebra. O respeito ferido. A alegria perdida. As considerações esquecidas. O sorriso que se fecha. São como sombras que ofuscam a luz. O mal que se opõe ao bem. O ódio que fere o amor. Destroem mais do que bombas atômicas. Corroem como a ferrugem. Dilaceram como um câncer. Abatem como a dengue. Enfraquecem como a fome. São como a água fria na fervura. A solidão que mata. O raio que parte. O trovão que afronta. São trevas que se abrem. Luzes que se apagam. Amizades que se desenlaçam. A incompreensão impera. O amor é vencido. O sonho esquecido. A lembrança sofrida. São amargas que nem o fel. Silenciam como a morte. Aterrorizam como o mal. Calam como o mudo. Revoltam como a injustiça. Destroem como pragas de gafanhotos na lavoura. São piores do que falta de fôlego. Terríveis como a dor da traição. Sufocantes como a solidão. Intrigantes como a discórdia. Rabugentas como a indiferença. Frias como o inverno russo. Sufocantes como o medo. São como dores que não passam. Tormentos que não cessam. Pensamentos que ficam martelando na memória. São como comida estragada, que só faz mal. Existem palavras que quebram o encanto. Cortam os laços da amizade. Ferem a alma para sempre. Enfraquecem o espírito. Debilitam o corpo. Ignoram o amor. Esquecem o respeito. São decepções que nunca passam. O orgulho ferido. A dignidade abalada. A ira estimulada. São como a erupção de um vulcão que cospe fogo pela boca. São corações partidos. A raiva aquecida. O perdão esquecido. A sabedoria deixada para traz. São como pele de cordeiro em um lobo. Raposas no galinheiro. Veneno no formigueiro. Lagartas nos legumes. Anzol no pesqueiro. A felicidade estragada. A onça na espreita de sua presa. Tem palavras que são como marchas fúnebres só trazem tristezas e nada mais, por esta razão, devemos pensar para poder falar e nunca falar para poder pensar. Há palavras que constituem verdadeiras cruzes pesadas, que temos que transportar e amargar pelo resto da vida. São como heranças malditas, que só trazem dissabores. Guilhotinas que decepam não a cabeça, mas a moral. Forcas que sufocam não o corpo, mas a alma. Algozes que matam suas vítimas sem nenhum remorso e piedade.