Desprenda-se.

Eu descobri...

Ele me ama.

É possível “descobrir algo que sempre soube?”

Mas, como?

Se infinitos minutos passei sem tocá-lo.

Vamos desprender esse amar.

Sou a princesa de um príncipe alado

Que voa e pousa ao meu lado;

Eu descobri...

Ele me aceita.

É possível “descobrir algo que sempre soube?”

Mas, como?

Se tenho gênios em verdadeira batalha.

Vamos desprender esse aceitar.

Sou a Julieta de um Romeu desenhado

Que rabisca no papel nossos rostos colados;

Eu descobri...

Ele me deseja.

É possível “descobrir algo que sempre soube?”

Mas, como?

Se minha lascívia nunca o mostrei.

Vamos desprender esse desejar.

Sou a Thaís de um homem corajoso.

Que luta e não é temeroso.

Eu descobri...

Quero ficar com ele.

É possível “descobrir algo que sempre soube?”

Mas, como?

Isso...

É possível?

Não descobri.

Elementar.

Thaís Tavares
Enviado por Thaís Tavares em 29/11/2006
Reeditado em 29/11/2006
Código do texto: T304676