O CÁLICE DO DESEJO
Quando colocastes o perfume
E tonteou-me a fragrância doce
Tão perto estavas que senti o calor,
A força da sedução avassaladora
No sedoso cabelo jogado para trás.
Embriaguei-me sem beber nada.
A noite não o permitiu...
Apenas tatuou pensamentos
No corpo febril sem costela
Ou alma carente na janela.
Quisera a noite ter deixado
Os desejos como drink na chuva
A taça sem os lábios a beber
A boca, sem tocar no cálice.