O talento que não tenho

Que triste, como é triste constatar que não se tem talento. Sonhei por mais de 15 anos em SER, mas hoje descobri e reconheci, que não sou. Achei que era poeta, não sou; que era contista e cronista, não sou; que era compositor musical, não sou; que sabia tocar violão bem, não toco; que era um bom professor, não sou; que era muito culto, não sou; que era sempre justo, não sou; que era um bom amigo, não sou; e tantas e tantas coisas...

Como é ruim chegar a tão triste constatação. Não só a ela, mas poder confessar, não tenho talentos. Talvez, se assim possa chamar, tenha um e um apenas:não saber chorar. Como eu queria uma lágrima derramar agora.

Emanoel Rodrigues
Enviado por Emanoel Rodrigues em 14/07/2011
Código do texto: T3094734
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