Aos leitores, uma carta.

Eu falo muito como escrevo e escrevo da forma que falo.

Não sou dado à palavras difíceis, mas as uso sem dó quando quero desejar bom dia.

O problema é que, como nem tudo que penso foi transcrito e significado, minhas falas e grafos saem com uma caminhoada de neologismos, co-criações (grato aos meus amigos que são a flor da inspiração que brota todo dia, abusada e intransigente, no seu domo de vidro, enquanto limpo meus vulcões) e parênteses de pensamentos paralelos que insistem em vir e invadir o texto.

Gosto de escrever vomitando, sem me preocupar se a cara está bonita o ângulo está bom ou se o cheiro vai incomodar alguém.

Gosto de escrever com a alma e uso todo o meu espírito

[de porco!]

Gosto de escrever por que lêem.

E se lêem é porque gostam.

Masoquistas do meu coração.

Tiago Marques
Enviado por Tiago Marques em 03/02/2012
Código do texto: T3477957