17 de fevereiro
Escrevo-te lembranças daquele (17 de fevereiro), lembro como se fosse ontem, meu sorriso pateta e doce de paixão, seus olhos atentos focados em nossas mãos, que se entrelaçavam como laços indesatáveis.
Encontrei no livro à qual aprendi a te admirar um pedaço daquele momento que jamais irei esquecer, um pedaço de lenço onde dizia.
“Temos vida, temos amor, mais que isso só um livro descrito por nós e vivido por todos”
Eis um desejo que tínhamos mudar o mundo através de canetas de tintas inapagáveis, fazer com que todos sentissem o mesmo que nós.
Infelizmente não conseguimos, mas saiba que não paro de descrever o nosso amor, tenho certeza que minhas letras não terão um terço da emoção da sua presença, mas que ela tenha o mesmo poder de encanto à qual eu tinha ao ver-te.
A cada momento de felicidade que contém minha alma, você é motivo de dois que mantém meu coração.
De cada lágrima que caem ao meu rosto, você é o meu escudo, o motivo pra erguer-me.
Os versos que compõe meus textos vem de uma biblioteca orquestrada por ti, dentro do meu peito.
A cada som que soa tinido, você é ressoar que me move para as estrelas..
E de cada estrela que enaltece esse céu, você é o brilho que ofusca a minha vida por tal ausência, porém, o único que me contempla, sustenta e me alimenta.