Até que a morte nos separe

Verás meu amor, isso não existe, talvez tenha outro significado, talvez signifique “Até que nos reencontremos”

Digo-te com toda certeza que a única coisa que mudou, não foi uma única, foi tudo.

Já tentei arrumar culpados, já tentei me culpar, já tentei amar novamente, mais não, não dá.

Como eu poderia acreditar que um dia irias escapar do meu coração? Rompendo os laços da nossa pele, sem vontade sem forças para lutar.

Tentei meu amor, lhe abracei com toda força que tinha, juntei meu rosto ao seu, lavei seu rosto com lágrimas imaginando que cada gota fosse um motivo a mais para ficares.

Agora não sei se agradeço por teres partido ao meu lado, ou se me martirizo por não ter conseguido lhe salvar.

Não sei meu amor, se tudo foi desenhado, ou se foi um rabisco de amor perdido em um mundo cruel.

Acreditávamos que tudo era premeditado, mais não convalesço mais dessa mesma opinião, pois quem premeditaria separar o céu das estrelas, os versos do peito e você do meu coração?

Agora as lágrimas caem sobre meu rosto, mas não tenho o seu para regar;

Agora o peito movimentasse com veracidade a procura de seu abraço para me acalentar.

A morte pode separar nosso corpos, distanciar suas mãos da minha pele, mais jamais, jamais..

irão apagar a luz que me sustenta, essa mesmo a do seu olhar.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 09/02/2012
Reeditado em 11/04/2012
Código do texto: T3488967
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