Foto colhida no Google
SONETO VERDADE E JUSTIÇA
Fortaleza, 24 de junho de 2012.
Prezada poetisa e escritora Edir Pina de Barros!
Tocante, comovente, muito marcarte é o seu soneto, infra transcrito.
Li-o com a emoção de quem está lendo o crápula matador de MEMÓRIAS DE UMA GUERRA SUJA, onde soube mais da vida revolucionária e heroica de HONESTINO GUIMARÃES.
Ao seu título original - IN MEMORIAM - aqui, 'data venia', como subtítulo, acrescentar-lhe-ia o seguinte epíteto: SONETO VERDADE E JUSTIÇA.
E, para que todos sintam mais nojo da ditadura assassina, até se recomenda a leitura do matador confesso e coautor do citado e repugnante livro.
Com a sua permissão, caríssima Edir, deixe-me que divulgue seu belíssimo soneto, por favor.
Abraço, nobre escritora do Centro-Oeste,
João Gomes da Silveira
-------------
"Edir Pina de Barros publicou no grupo 'Amo amar Você' [FaceBook] IN MEMORIAM Edir Pina de Barros “Ainda que nos..." Edir Pina de Barros, 23 de Junho de 2012, às 23:10.
IN MEMORIAM,
por Edir Pina de Barros
“Ainda que nos prendam, ainda que nos matem, mesmo assim voltaremos e seremos milhões” (Honestino Guimarães)
Como calar a voz que não se cala
pois viva está no povo, em sua história,
presente em cada canto da memória
que nunca se destrói ou se avassala.
Os gritos de tortura em grande escala
- morrer sem delatar era a vitória -
(mas para alguns inútil morte inglória)
no mar jogado o corpo, ou funda vala.
Como calar a voz e os pensamentos
dos que sobreviveram à tortura
nas salas e porões da ditadura?
Como calar as mães sempre enlutadas
Buscando por seus filhos, seus rebentos,
Clamando por seus corpos, contra os ventos..."
---------------------------
Antes que permitisse COMENTÁRIOS, recebi o seguinte e-mail, por meio do CONTATO do RL, de FELIPE SIMÕES. Ei-lo:
"Olá, companheiro.
Vi a recente publicação do sr. no site Recanto das Letras e me senti verdadeiramente emocionado.
A foto, colhida no Google, retrata o 'slogan' PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA, usado pelo "Levante Popular da Juventude", movimento do qual participo em atos nos quais pedimos a investigação e julgamento dos crimes cometidos na época da Ditadura Militar. E agradecemos muito pela poesia*.
Sentimo-nos muito mais motivados quando recebemos o apoio da sociedade. E garantimos: NÃO VAMOS NOS CALAR!!!
Muito obrigado,
Felipe Simões"
Caro Felipe, você muito nos honra, com sua correspondência, porquanto seja um dos partícipes da luta em curso pela descoberta do destino que tiveram os nossos mortos e desaparecidos políticos, à época da ditadura que tanto nos infelicitou o País.
Um abraço,
GS.
----------------------
*O soneto transcrito (em vermelho) pertence à excelsa poetisa EDIR PINA DE BARROS.
SONETO VERDADE E JUSTIÇA
Fortaleza, 24 de junho de 2012.
Prezada poetisa e escritora Edir Pina de Barros!
Tocante, comovente, muito marcarte é o seu soneto, infra transcrito.
Li-o com a emoção de quem está lendo o crápula matador de MEMÓRIAS DE UMA GUERRA SUJA, onde soube mais da vida revolucionária e heroica de HONESTINO GUIMARÃES.
Ao seu título original - IN MEMORIAM - aqui, 'data venia', como subtítulo, acrescentar-lhe-ia o seguinte epíteto: SONETO VERDADE E JUSTIÇA.
E, para que todos sintam mais nojo da ditadura assassina, até se recomenda a leitura do matador confesso e coautor do citado e repugnante livro.
Com a sua permissão, caríssima Edir, deixe-me que divulgue seu belíssimo soneto, por favor.
Abraço, nobre escritora do Centro-Oeste,
João Gomes da Silveira
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"Edir Pina de Barros publicou no grupo 'Amo amar Você' [FaceBook] IN MEMORIAM Edir Pina de Barros “Ainda que nos..." Edir Pina de Barros, 23 de Junho de 2012, às 23:10.
IN MEMORIAM,
por Edir Pina de Barros
“Ainda que nos prendam, ainda que nos matem, mesmo assim voltaremos e seremos milhões” (Honestino Guimarães)
Como calar a voz que não se cala
pois viva está no povo, em sua história,
presente em cada canto da memória
que nunca se destrói ou se avassala.
Os gritos de tortura em grande escala
- morrer sem delatar era a vitória -
(mas para alguns inútil morte inglória)
no mar jogado o corpo, ou funda vala.
Como calar a voz e os pensamentos
dos que sobreviveram à tortura
nas salas e porões da ditadura?
Como calar as mães sempre enlutadas
Buscando por seus filhos, seus rebentos,
Clamando por seus corpos, contra os ventos..."
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Antes que permitisse COMENTÁRIOS, recebi o seguinte e-mail, por meio do CONTATO do RL, de FELIPE SIMÕES. Ei-lo:
"Olá, companheiro.
Vi a recente publicação do sr. no site Recanto das Letras e me senti verdadeiramente emocionado.
A foto, colhida no Google, retrata o 'slogan' PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA, usado pelo "Levante Popular da Juventude", movimento do qual participo em atos nos quais pedimos a investigação e julgamento dos crimes cometidos na época da Ditadura Militar. E agradecemos muito pela poesia*.
Sentimo-nos muito mais motivados quando recebemos o apoio da sociedade. E garantimos: NÃO VAMOS NOS CALAR!!!
Muito obrigado,
Felipe Simões"
Caro Felipe, você muito nos honra, com sua correspondência, porquanto seja um dos partícipes da luta em curso pela descoberta do destino que tiveram os nossos mortos e desaparecidos políticos, à época da ditadura que tanto nos infelicitou o País.
Um abraço,
GS.
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*O soneto transcrito (em vermelho) pertence à excelsa poetisa EDIR PINA DE BARROS.