Carta aos cidadãos de Pedro Leopoldo.

Fico imensamente triste com nossa realidade, durante o tempo que aqui resido,

Que já vai para duas décadas, estou vendo a cidade se marginalizar,

Olhem a sua volta quando forem sair nas ruas, jovens armados em vários bairros,

Ruas do centro e os comerciantes sofrendo saques diários, o comércio de nossa cidade,

Está fechando as portas por causa desta realidade, hoje no bairro Theotônio Batista de Freitas,

Queimaram um telefone público, mais conhecido como orelhão, e penso eu:

Serão só poucos que estão vendo nossa triste caminhada, para a decadência,

E a demência de nossa cidade, nossos lideres em outras campanhas,

Já se valeram do uso de pessoas violentas que se envolvem em confrontos,

Que poderiam ser evitados com contratações mediante o atestado de bons antecedentes,

Poucos veem as nossas águas, matas e animais, serem suprimidos, extintos, poluídas,

E nossas riquezas serem extraídas de nosso solo e apenas a erosão ficar,

De herança para nossos filhos e netos, enquanto grupos internacionais,

Nadam em rios de dinheiros, sangrando e manchando nossa cidade de Pedro Leopoldo,

Com partículas lançadas na atmosfera e depois de suspensas no ar, entranham,

Nos alvéolos pulmonares de nossa população, causando doenças como Silicose,

E a Asbestose, que na sua grande maioria são causadas por estes agentes,

Que são poluentes atmosféricos lançados por chaminés de cimenteiras,

A população como Boi num matadouro, segue a fila da ignorância e da cegueira política,

Que os conduzem para seu próprio fim, que quando chega não se encontra ao menos,

Os recursos mínimos de Atendimento Hospitalar, para garantir um fim digno,

Que amenize o sofrimento e que sejamos tratados como seres Humanos,

Pobres de nós Pedroleopoldenses, que vamos às reuniões de Segurança Pública,

E vemos nossas autoridades instituídas de fato e direito, pregarem falácias omissas,

Que distorcem nossa realidade, que enganam o ignorante e calam o conhecedor,

De seus direitos por medo, impondo suas condecorações, patentes altas e poderes adquiridos,

E essas mesma autoridade prende e condena centenas de pobres trabalhadores honestos,

Que não tem como pagar sua defesa e estão a mercê de Magistrados que interpretam a lei,

Não como foi elaborada e escrita, mas de forma que quiserem entender,

Pobres e vergonhosos parentes de políticos, que na sua grande maioria sentem vergonha,

Do descaso, despreparo desrespeito, com a coisa pública, e com o povo,

Que peregrina as portas da Prefeitura, implorando favores, pois não sabem eles,

Que possuem direitos já adquiridos pela nossa já esquecida Constituição Federal,

Que triste nossa sociedade, que se julga atual, moderna e tecnológica, pois,

Anda na contramão do ensino de qualidade, que é negado aos nossos filhos dia após dia,

Poucos veem Professores com salários defasados, atuando também como,

Psicólogos, mediadores de conflitos, e chegam a ser mais atuantes que nossas autoridades,

Que se valem e se beneficiam do poder adquirido por leis feitas por e para eles,

Por exemplo:

Carros com placas que identificam o grau da autoridade que percorre a via pública,

Alertando os bandidos que lá estão esperando suas vítimas,

Que é melhor não mexer, que lá é chumbo grosso, um velho mecanismo que,

A natureza já usa há milênios, por exemplo:

As abelhas com suas cores, que informam perigo, mas pensem comigo:

Se tantos morreram, acreditando que suas mortes não seriam em vão, pois,

Já sabiam que dariam a todos nós o Direito ao Voto, então vamos pelo menos,

Honrar nossos antepassados, que derramaram sangue Pátrio por nós,

Fazendo as escolhas mais conscientes e certas possível,

Bom voto, caros cidadãos de Pedro Leopoldo.