UMA QUASE CARTA DE AMOR

Belo Horizonte, 15 de Outubro de 2012

Desde criança, a maior associação que tenho à poesia, se refere ao amor. Poemas são escritos para expressar sentimentos reprimidos, ou não correspondidos.

E de certa forma, vários romance fazem parte da minha lista de livros lidos, e entre eles, está o mais famoso, e talvez o maior romance de todos: Romeu e Julieta. Esse romance de Shakespeare deu origem a milhões de peça, e muitos filmes. O mais recente filme inspirado nesta obra chama-se “Cartas para Julieta”. E eu acabei de assisti-lo.

Aposto que os corações mais duros já vão logo falar: lá vem mais uma sonhadora.

Errado, deixo bem claro que não vim exaltar a lenda do ‘príncipe encantado’. Quero na verdade falar sobre uma coisa simples: amores sinceros.

Ah, esses amores que só vemos uma vez ou outra, que faz as pessoas abandonarem tudo família, trabalho... tudo. E ir a busca, lutar pelo seu amor verdadeiro. Coisa que as pessoas de hoje desconhecem. É triste, mas é verdade. Estamos tão atolados em um milhão de coisas que esquecemos até de olhar para as estrelas.

Não sei por que, mas esse filme me deu vontade de abrir o coração! Uma vez, pensei ter encontrado o amor. Geralmente esses romances são complicados mais que o devido, e o meu era.

Ah, ele parecia tão sincero, tão apaixonado, parecia que o cupido tinha acertado em cheio, seu olhar parecia quente e terno, e seu abraço um calmo lago.

Como disse, parecia! Pois era na verdade, falso, traiçoeiro e maldoso. Ironicamente era algo que me fez fazer uma dura escolha, e escolhi por uma mentira. Infelizmente.

As marcas ficam, pois é algo que só quem já perdeu algo muito importante sabe. Eu perdi meus sonhos.

Só que hoje, com um quase sorriso no rosto, tenho certeza que essa não era a minha historia de amor. Nem poderia, afinal não era sincera, não de ambas as partes. Não é esperança, esperanças, temos em algo que não acreditamos.

E eu acredito que minha história de amor, se é que esse é meu destino, ainda irá acontecer...

Não hoje, talvez nem aqui... em algum lugar, ela acontecerá.

E.N.R.

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 15/10/2012
Reeditado em 17/10/2012
Código do texto: T3934933
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