Às Sete Horas Constantes

(apenas relaxe e ouça as batidas suaves de um pequeno potro selvagem que ronda e enrola as ondas em seu corpo pequeno e delicado)

Torna-me forte e sua fonte.

Inicialmente, qualquer das atribuições: sua imagem me traz paz, me montra o que fazer.

O modo, o caminho e o destino, estão totalmente relacionados com o que eu realmente não me importo.

Eu finjo não perceber, eu tento não encarar. E você se mostra como um grande Toten sagrado.

Se pelo menos qualquer das lágrimas inexistentes demonstrassem algo, se continuassem a entender a ciência de tudo isso. Então ondas se formam no meu cabelo, e elas escorrem pelos seus lábios.

Faça-me sua fonte, torne-me forte.

E então tudo o que vemos são fortes e sombrias sombras do que nossas escolhas formam o que precisamos. Somos escravos de determinações, mas eu tenho mais a dizer.

Eu escorrego no teu corpo e vejo luzes, eu vejo frestas pequenas em teu rosto, e sinto o grito quando toco sua mente. Eu vejo o que você não pode me mostrar e ainda sim vejo o que eu não poderia ver.

Lentamente passeio de forma lenta e constante, imagino a profundidade da tua pele. Você pode ter reis.

Eu estou feliz em dizer, e eu estou feliz em fazer o que faço.

Tudo que eu tenho são buracos e profundidades extensas demais para obrigar qualquer coisa, ou exigir qualquer qualidade.

Faça-me

Maria Aguilar
Enviado por Maria Aguilar em 14/03/2007
Reeditado em 14/03/2007
Código do texto: T412963