capturas

olha só, você me disse que escreve poemas para alguém que nunca os lê e se os lê não entende. Achei triste, mas depois pensei que as palavras não se perdem, elas ficam por aí no espaço e de repente capturam alguém. As vezes sinto quando sou capturada, geralmente quando estou de bobeira e aí, pam! uma palavra ou até uma frase inteira me pega. Lembrei de uma história do livro "O contrabandista de Deus" do Irmão André. Já leu? fantástico esse livro. André nos conta um pouco da vida de um construtor com quem morou quando saiu da Holanda para estudar na Inglaterra. Este homem também pregava o Evangelho em uma tenda, mas quase ninguém ia ouvi-lo. Mas mesmo sem platéia ele fazia um sermão inteiro e ao final um apelo para quem quisesse entregar seu coração à Jesus. O mais impressionante, conta-nos André, é que ao sair dali sempre alguém lhe vinha ao encontro, muitas vezes chorando e querendo sua ajuda como se tivesse ouvido todo o seu sermão. Não é interessante? Então, se essa pessoa para a qual escreves teus poemas não os lê ou a ela não os interessa, alguém ou até muitos serão beneficiados por eles. Sabia que ler poesia é melhor que ler livros de auto ajuda? o poeta Facuri até me mandou um texto falando sobre isso. Fique triste não, continue fazendo poesias a esse amor não correspondido e quem sabe elas mesmas não tragam o seu amor verdadeiro? E eu tô aqui, viu? precisando...desabafe! Fica com Deus. Bju!

inalda lima
Enviado por inalda lima em 24/03/2013
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