Óh, doce Hamlet!

Não desejo que seus lábios amargos e frios me prometam algo, que seus olhares me iludam nem que suas firmes palavras me abalem... Mas, admita, não há erro algum em uma puritana desejar que as ?podres? mãos de um cavalheiro viril lhe toquem o corpo claro e provoquem nele um desejo que jamais conhecera.Óh, criatura sátira e maligna, conforme tu mesmo te descreves, como podes ser o único capaz de despertar sentimentos tão contraditórios e adjuntos? Odeio-te muito, se isso significa amar-te! Quero conhecer todos os seus desejos, todos os seus segredos... Nem que para isso eu precise abrir mão de minha santidade a perder-me na solidão de teus pecados! (Embora jamais o houvesse dito a qualquer mortal)

AlyssaAdal
Enviado por AlyssaAdal em 05/10/2013
Código do texto: T4511817
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.