Não venha ler!

E todo tempo é recomeço, e cada andar é sempre estar além, mesmo inconscientemente...

Nada é para é sempre, e nunca nada será igual...

Neste ciclo de constante mudança e adaptação, tenho tentado deixar para trás o que me causa tamanha tristeza...

Ouço uma música que traduz um pouco dos meus sentimentos e a lágrima brota, (ai que raiva por ser assim)!

E aí, mesmo sem querer, já escrevi tudo sobre mim, sobre você e sobre nós...

Talvez estas brigas sejam constantes e causadas pela raiva que a distância nos causa.

Eu não digo palavras “meigas” para tentar aproximação, digo o que sinto e o que pede o coração... Mas é fácil de resolver! Não venha ler!

Venho aqui porque a escrita tem o dom de alívio... Meus textos são espelhos de minha alma...

E o que sinto por você, não é que eu queira esquecer, porque de certo me faz bem...Amar é um dom divino, então não poderia ser ruim...

Só espero que amenize...

Espero reler um dia todos os meus textos que tiveram por você como inspiração, e sentir um alívio...

Espero um dia recordar nossas conversas e não mais chorar...

Espero um dia não precisar mais também te ler, para não me iludir... Imaginando que pode ser para mim, e assim desacorrentar aos poucos meu coração...

Prefere-se a solidão por covardia, orgulho ou medo; tens todo o direito...

Deixo ao tempo a missão de aliviar o que tem abafado meu peito...

Fernanda Pinheiro
Enviado por Fernanda Pinheiro em 21/10/2013
Reeditado em 22/10/2013
Código do texto: T4534994
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