Lá pras 4 da manhã

O cariz entristecido , paira em sua ausência

apenas num olhar ,soube me dizer que era o fim

Você não gosta de escutar minha carência

não sobe mais em seus saltos altos,só para mim.

Desliga o telefone quando a nostalgia nos brinda

Engraçado como rolar no chão de dor , deixou de ter graça

tampouco pensei que fosse triste, recordar fotos numa manhã de sexta

Sem noticias de onde você está ,o vinho na taça

e as sobras de comida na travessa

Saindo pela porta , conciso e mudo

garrafa já vazia, horas da madrugada

Ela não volta mais , sumiu no mundo

Mais deixou seu cheiro e um nó na garganta.

Robert Ramos
Enviado por Robert Ramos em 05/05/2014
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