Gratidão a Verdade

O que quereis de mim doce verdade?

Porque as consequências do teu conhecimento nos trazem tantos difíceis desafios?

Curastes a minha cegueira, a fim de iluminado pela tua sabedoria eu desfrutasse do que realmente faz-me sentir-me vivo. Andava na escuridão à mercê dos dias, do tempo, vivia sem nunca perceber minha própria existência, existia só por existir, pois é essa a grande proposta imposta a nós por entre as entrelinhas. O mundo, a sociedade gasta seu tempo com tantas e tantas coisas, as pessoas consomem o máximo que puder de tudo o que aparenta lhes fazerem felizes, alimentam-se, bebem, riem das desgraças alheias, compartilham de ideologias fajutas, as quais tentam suprir e responder momentaneamente o vazio, perceptível nas vezes onde nada responde as perguntas feitas quando estamos sós em nossos quartos, imersos no mais íntimo de nosso interior.

Tivestes misericórdia de minha alma, não permitiu as mazelas do vício, do egoísmo, do sentimento de incapacidade acorrentar-me no abismo da falta de fé, tivestes paciência para comigo. Esperou, esperou e esperou, acreditou, no fundo sabias, sempre teve a certeza da minha força de vontade, tinha claro em sua mente fantástica a certeza de minhas vitórias. Agora cá estou eu novamente verdade querida, quanto mais a conheço, mais inquieto meu coração se faz por desejar lhe conhecer ainda mais, quanto mais lhe vejo, mais cores meus olhos descobrem, quanto mais lhe ouço, mas desejo aprender e ouvir, quanto mais lhe sinto, nada me falta, quanto mais lhe compreendo, entendo que tudo quanto me acontece de bom é fruto da tua grandiosidade.

... 09/04/2013 as 14h09min