Talvez você ouça o meu coração

Perdoa o meu coração, por fazer-me te amar desse jeito e as vezes leva-me ao ridículo. Perdoa, pois ele é jovem e acredita que ainda tem forças para lutar, é ele acredita fielmente que não há possibilidade de desistir e nem de um dia parar de te amar, não importando-se ser estou no ápice do sofrimento.

Até confesso, a intenção dele é boa, por isso elogio a atitude de não permitir-me a esquece-la.

As vezes quero amenizar a dor e tento silenciá-lo dentro de mim, e assim começo um dialogo dizendo:

- “Calma, moleque a vida não é assim, tem luta que não ganhamos, mesmo não querendo temos que um dia aceitar a derrota e jogamos-nos no “leito”, acabado, com o "rosto na lama" e não querendo levantar simplesmente aceitando”.

Ele dar pequenas risadas ironizando “estais velho demais, derrotado, acabado, jogado em um leito, levanta meu herói”.

Respondo a altura e pego pesado:

- “não é isso! Não quero mais, suspirar, dar sorrisos e sentir friozinho na barriga por alguém que sabe que a amo e não termina com o meu martírio”.

E ele com batidas cada vez mais fortes:

_ “tenta mais uma vez, não desiste amigo! Coragem! Ergue a cabeça, levanta esse ombro, toma uma postura, eu te dou inspiração e você fala, diz que a ama, não “ladra” que vai dar o sol ou a lua, não fala coisas loucas, só diz que preciso dela por perto pra que eu (o seu coração) continuar batendo e dei manutenção a vida desse pobre homem que não sabe nem por que ama tanto (a xxxxxxxxx). Mas ama desgovernadamente”.

Lucas Belem
Enviado por Lucas Belem em 01/07/2014
Reeditado em 01/10/2014
Código do texto: T4865563
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