Procurando-lhe como letras

O tempo tem passado, mas o meu presente ainda é você.

Estive contando fagulhas, andando em círculos, procurando-lhe como um poeta em busca de letras, no entanto restam-me frases inacabadas com ideologias confusas, retrógradas e eminente.

O drama me consome, eis o que transforma alguns em poetas, mas o que transforma-me, é a dor, não a tocável, mas sim, a destilada do peito, a que costuma afastar-lhe com ferocidade.

Essa dor, ao qual me invade todas as manhãs ao acordar e descobrir que foi apenas um sonho.

Ainda assim agradeço-lhe por teres me deixado o seu cheiro inebriante em minha pele e uma aura que me circunda a cada noite solitária, dentre os escombros dos meus pensamentos.

Amar-lhe ainda é o que sei fazer de melhor, por isso espero que continues a comparecer em meus sonhos, para que eu acorde com a esperança de rever-lhe sorrir mais uma vez.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 09/07/2014
Reeditado em 09/07/2014
Código do texto: T4875320
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