O BÓIA FRIA
Meu nome é Dimas Barros,
Não gosto de covardia,
Sou o autor deste verso,
Contra a má democracia.
Oh! triste vida padece,
Mas o governo não conhece,
O esquecido bóia-fria.
Quando chega amanhecer o dia,
No começo da semana,
Segue para a batalha,
Colher laranja,capir cana.
O esquecido bóia-fria
Nunca tem alegria,
Porque o patrão o engana.
Trabalha todos os os dias,
É triste a lamentação;
Porque muito que ele faça,
É difícil ter razão.
Quando espera uma melhora,
Muitos dias ele chora,
Por causa da exploração.
Peço a Deus de Abraão,
Que tenha dó da pobreza
E dda má democracia.
Isto é pra quem conhece,
E triste vida padece
O esquecido bóia-fria.