Carta - 07

Flausina, há um ditado que diz o seguinte:

Tudo que tem um começo por certo um dia terá fim. Nada acontece por acaso, como também nada é eterno. Na vida tudo tem a sua razão de ser, por isso nos conhecemos Flausina.

Dentro do tempo que nos foi dado para nos relacionarmos. Procurei cumprir da melhor maneira o meu papel e a minha missão. Com carinho, amor, dedicação e até mesmo com um certo apoio moral. Você também de uma certa forma soube desempenhar a sua missão e o seu papel. Se falhei, ou errei, ou te ofendi em algum momento, a única coisa que me resta e te pedi desculpas (perdão). Já algum tempo não nos entendemos fora da cama. Algumas vezes percebi que a minha presença era inoportuna. Às vezes eu pensava, que sabia das razões e de outras não. Curtir você em todos os momentos, nos bons e até mesmo nos maus. (Quando você não mede palavras para me ofender com xingamentos que eu tenho certeza que não mereço). Mas, tudo isso faz parte do enredo de nossas vidas. As coisas vêm acontecendo para por fim ao nosso relacionamento. Alias penso que o nosso tempo entrou na prorrogação e a prorrogação esta com os seus dias ou com os seus minutos contados. Desta forma devemos separar os nossos destinos, cada um seguindo o seu. Quero ficar sozinho como estou. Sem qualquer responsabilidade que venha me aborrecer. Não se esqueça que cada um trás o seu destino e nos dois fazemos parte dele. Ele nasce em cada um de nos já no embrião. (No momento da fecundação). Você não precisa de mim para nada. Tem seus amigos e seus familiares. Que de uma certa forma te ajudarão.

Seja feliz e esqueça o número do meu telefone, por favor.

Tiburcio Pé Frio da Silva.

25 de maio de 2007