De: Amor próprio. Para: O medo.

Na verdade o meu problema não é o meu mal caratismo, e nem se tenho uma índole ruim a ponto de ninguém querer ficar ao meu lado, também não seria um problema se sofresse de psicopatia ou algum outro transtorno que me faça manipular e até mesmo matar alguém; não, minhas caras amigas.

Isso esta longe do imaginário de todas nós, mas o que esta bem próximo daquilo que não pensamos é o simples fato de termos um corpo mais avantajado, um padrão comum, porém fora dos programas de edição fotográfica.

Dizem-nos que a situação não é saudável, não é bonito e que não esta na moda. Não estamos na moda ?

Nos sentimos mal por isso, ficamos por anos incomodadas com as coisas que ouvimos, não interessa o método de aperfeiçoamento corporal. O importante é aparecer o osso !

Assim, matamos a feminilidade, a sensualidade e principalmente a intelectualidade junto a beleza que pertencia a nossa essência, por puro exibicionismo e vaidade, abandonamos e quebramos a própria escultura para se enquadrar em um biotipo que não nos pertence, que não existe.

Isis Evaristo
Enviado por Isis Evaristo em 06/01/2015
Código do texto: T5092820
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