Um nome perdido nas estrelas

Tu eis mulher, e por essa razão, e por tantas outras só suas é que as galáxias declaram ser tão forte, ser frágil, ser apenas doce, ser sempre guerreira. A sabedoria encontra-se no seu olhar e sua família depara-se guardada sobre uma atenção incansável. Assim, eu, apenas um homem, vago nesse universo, quase sozinho, pois aprender sobre você ainda me custa muito e sempre custará. Nem a luz mais brilhante foi capaz de iluminar com tanta precisão meu caminho e nem o frio mais intenso me fez crescer assim, pois foi determinado por aquele que é O verbo eterno.

Ainda escondida, minha alma mergulha em correntezas vãs e um dia eu poderei olhar para ti, como um ser melhorado, liberto dessa forma precária de hábitos solitários...

Olharei para ti e sobre os ventos da vida envelheceremos até que a morte leve alguém, que aprenderá na vida a esperar pelo o outro. Se eu aqui ficar, escreverei sobre você, pois a palavra a mim foi dada como um dom que não se cala. E num lugar além da vida continuaremos sobre uma luz maior, eternos a nos amar.

Seu amado aprendiz...