São Gonçalo, 1° de março de 2015
A
UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro
A/C
DEP - Departamento de Orientação e Supervisão Pedagógica
Prezados,

     Eu, Filipe Magalhães Borges, 26 anos, estudante de Engenharia Civil na UERJ (inscrição 201420514111), desenhista projetista, venho através deste informar que estou sendo muito prejudicado pela escassa oferta de turmas noturnas oriundas do Instituto de Matemática. Por isso os alunos que trabalham (de dia) têm muita dificuldade para encaixar as três matérias fundamentais à noite, uma vez que os horários conflitam entre si. Eu, por exemplo, estou no segundo semestre e não consigo montar um grade mínima à noite. Isso é no mínimo contraditório, levando em conta o fato que quase metade dos alunos são cotistas (eu não sou, mas trabalho) e portanto são pobres e precisam trabalhar para sobreviver. Provavelmente será argumentado que o curso de engenharia compreende os turnos da noite e da tarde, entretanto é falta de sensibilidade e responsabilidade social impossibilitar um trabalhador como eu de prosseguir nos estudos, uma vez que os alunos que não trabalham teriam possibilidade de fazer mais matérias à noite, porém os que trabalham infelizmente não têm escolha.
      É compreensível a falta de recursos, e por conseqüência a não contratação de professores, entretanto é injustificável e paradoxal essa falta de sensibilidade com os alunos mais carentes.


 
Filipe Magalhães
Enviado por Filipe Magalhães em 01/03/2015
Reeditado em 01/03/2015
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