Querido amigo,

     Foram tantas e tão repentinas as transformações em mim, que tive que aprender a lidar com este turbilhão de novas emoções, sem ao menos estar preparada para lidar com as antigas.
     No início é incomodo, é dolorido, é exaustivo, é, no mínimo, estranho. Como não se pode contestar ou mudar os fatos, a única alternativa é procurar soluções, inclusive, para os novos sentimentos. 
     O que eu tenho feito é encaixado os novos sentimentos aos antigos, até que se amoldem e passem a conviver em harmonia.
     Os sentimentos desarmônicos são os que mais absorvem e afastam o ser de sua rota. Parece que seus objetivos, mesmo que inconsciente, seja o de atrasar a vida.
     É exatamente dessa maneira que vivi, nos últimos meses que passou tão rapidamente e já conta quase um ano,  atrasando a vida.
  Eu sinto que devo fazer algo rapidamente para recuperar um pouco do tempo perdido. É impressionante como há essa possibilidade, pois há sempre algo possível de ser feito para recuperar o que foi deixado de fazer.
     A minha vida ficou de pernas para o ar, durante muito tempo, dado ao sofrimento que me assolou, inesperadamente. Todavia, sinto que estou lentamente acordando os meus desejos de continuar a viver e esquecer o que não é bom de lembrar. Falar em retomada de vida, ainda continua sendo mais fácil do que colocar  meu planos de recuperação, de minha vida, em prática.
     O importante é que me sinto disposta, e já posso contar com a maior parte de mim. Enquanto não estou inteira, vou seguindo com o que tenho, de mim, em mãos.
     Fique com Deus, pois Ele é a melhor companhia.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 05/03/2015
Reeditado em 05/03/2015
Código do texto: T5159047
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