BOM DIA, AMIGOS.

Devo escrever tudo certo, embora fale errado e Deus, dizem, escreve certo usando as linhas tortas.

Mas, e por falar em certo e em errado. Pasmem!!!!

Todo mundo pasmado.

Temos um golpe?

Não. Golpe é desculpa inventada para tentar ludibriar o povo, a mídia e o judiciário.

Tá tudo certo. Certíssimo! Daí o judiciário faz tudo direitim. Tem o Lula. Ah! O Lula. Ladrão, corrupto, petralha. Tem de neutralizar o petralha. É uma ameaça. Lá se vai a suspensão do cara. Ministro de meia hora ou de meia-tigela. Onera? Exonera. Assume? Desassume. Vixe! E o país pode ficar sem ministro... de que mesmo? Ah! Da Casa Civil. Isso pode, Arnaldo? "ia me esquecendo que Arnaldo é vocativo na fala e ia omitir uma vírgula". Seria isso corrupção ou ocultação de sinais?

-Peraí! Sinal ou pontuação?

-Sei lá. No Brasil tudo tá certo.

-Será? Depende do ponto de vista de quem olha.

-Mar minino. Né que é mermo!?.

-E dois pontos pode?

-Bem, segundo os gramáticos neste caso sim. É uma expressão interrogativa antecedida de admiração.

-Diabé isso home?

-Ei, macho. Home é vocativo, carece de vírgula.

-Vá se lascar pra lá. Tiraram um, aliás, nem assumiu porque era suspeito, porque foi citado, foi até sequestrado pelo dr Moro. Aí tiraram a presidenta...

-ppera, macho. Presidente.

-Tanto faz, caralho. É pra separar macho da feme. Eu não vou dizer presidente feme ou do sexo feminino. Abreviando dá nisso. Presidenta. Afinal? De que mermo que tamo falando? De gramática ou de política? -Falemos do que dé na tela. Ora isso.

-Sim. E que que tem a virgula do vocativo com o impedimento do ministro Lula?

-é só comparando, ó, abestado. Pra dizer que tanto faz ter vocativo como não. Até que um gramático metido a besta venha dar opinião na nossa fala. Aí eu num aguento mermo, ó. Pois bem. O interino, o em exercício que para mim é mais um impostor, nomeia 7 investigado. Aí, mermão, eles têm foro privilegiado e dexa de ser investigado.

-É aí que tá o engano! O supremo tem autonomia de investigá

-Lascô de novo.

- O quê que lascô?

-O Supremo é cúmplice do golpe. Lembra o Gilmar?

-Quem é Gilmar?

-Um dos ministros. Ele disse que "eles podem ir ao céu, ao inferno ou ao papa que não aceitam o pedido deles" sobre o pedido de revista do ex ministro da OGU Eduardo Cardoso.

-Macho, dexa de frescura, pra que tu fala tando nome de gente. Puta que pariu. Fala as coisas sem dizer nome que dar nomes aos bois pode gerar efeito manada.

- Égua, macho. Tu tá mesmo antenado no noticiário.

-Mermão. Esse desfecho num tem fim?

-Tem. Ou inocentam a presidenta ou a condenam d....

-Arre égua, macho. Tô falando do desfecho da nossa conversa. Quero saber se Dilma é inocente ou culpada, não. Aliás, faz uma visitinha básica alí no presídio e pergunta... tudim inocente. Diabé isso. Cara entendido pra caralho e num sabe dessas coisas. Aí, ó. Termina logo que o povo né besta não.

-Que povo? Ah! Os brasileiros.

-Não, baitol..... . Os leitores já tão cansado desse papo sem beira e sem eira.

-Macho, quem tem beira é bacia, balde, xicara...

-E o Brasil. olha, seu minino. De tanto roedor que tem em forma de deputado e senador e outros canalhas, o Brasil tá só as beras. Tão cumendo pelas beradas. E tá tudo certo.

-É. Vamos paraR desse papo mole. Se tudo lá pode ser certo ou errado dependendo do ponto de vista de quem os interpreta, gramaticamente falando... a ausência de uma vírgula num vocativo, aposto, oração coordenada num vai fazer diferença. Então tá combinado. Falô certo ou errado t´bom demais.

-Nã, meu fíi. Vai se lascar desse jeito. Você tem de saber o lugar certo da vírgula, do ponto final, de tudim. Ora se tem. Veja bem: "mãiê, posso ir pra praia? -Não. É pra ir pra escola. -ou- Mãiê, posso ir pra praia? Não é pra ir pra escola." Aí tá tudim escrivinhado do mermo jeito. Tá tudo certo, mas e a compreensão cuma fica? Hum? Hum?

-Bem, na primeira passa a ideia de que é pra ir pra escola. Na segunda passa a ideia de que não é pra ir pra escola. Bem pode ser.

-Marré claro que pode. Aí num concurso tu se lasca todim.

-Não haverá mais concurso. Vai ser terceirização.

-Puta que pariu. Lá se vem tu comm Temer de novo, mas arre égua, nã. Quer saber duma coisa? Vô é simbora.

-Sei não, viu. Mas, escrever certo ou errado é como governar o Brasil. Uns consideram um erro errado pra uns e o mesmo erro certo pra outros. Porque que na escrita não podemos errar? Pelo fim das regras gramaticais eu voto SIM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

CARLOS JAIME
Enviado por CARLOS JAIME em 26/05/2016
Código do texto: T5647126
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