Uma Carta de AMOR

Castanhal, 29 de maio de 2016

Bela Sophia!

Já faz algum tempo que estou longe de você, se não me engano já faz uma hora, hora esta que está atormentando meus pensamentos, meu coração. Estou morrendo por dentro, de saudades de você, que é a luz da minha vida. Só em me distanciar um minuto, sinto tanta saudade que meu coração parece que vai explodir dentro do meu peito. E uma hora? Aí meu mundo fica escuro, meu pulmão ofegante, minha vida perde o sentido. Lembro de tudo que passamos antes de sair de perto de ti e isso me consola por um segundo apenas.

Era seis da manhã quando acordei ao teu lado, te dei um beijo romântico de bom dia, depois te abracei bem forte, senti o teu corpo, a quentura dele, e em meio a beijos, carinhos nos amamos. Tu cheia de tesão me amou de tal forma que teus gemidos eram juras de amor eterno. Ficamos ali, deitados em meio ao ápice do amor por uma hora e dez minutos, então tu levantou, foi ao banheiro enquanto eu arrumava a cama e te esperava para ir ao banheiro depois de ti. Tu saiu linda, deslumbrante de dentro do banheiro, não resisti te abracei, te beijei, fiz juras de amor e por fim fui ao banheiro, tomei meu banho. Em seguida tomamos café com manteiga e pão integral, ao fim te enchi de beijos e abraços. E, seguimos para o quarto para assistirmos um filme, como tantos outros românticos, nem vimos a hora passar. Lá pelas doze horas e trinta minutos tive, fui obrigado a sair de perto de ti, por único motivo, voltar para a minha casa, para meu afazeres, mas desde que saí daí não consegui tirar você dos meus pensamentos sequer um segundo.

E agora, faz tanto tempo que estou longe de você (uma hora e cinco minutos) que parece a eternidade, não consigo fazer nada, é tanta saudades que fico com medo de morrer ao sentir a tua ausência de mim, e o que me consola é esta caneta, que leva ao papel tudo que estou sentindo para você. A saudade é imensa, o medo de morrer horrendo como a saudade de ti, e a cada minuto que passa fico ainda mais apreensivo, com mais medo de não aguentar a distância.

Minha bela Sophia! Já faz uma eternidade, uma hora e sete minutos longe de você, não sei o que fazer, acho que vou correr até você.

Beijos! Estou chegando meu amor, se não eu morro.

Mario de Almeida

O poeta castanhalense