[. Um encontro amado; e se as fantasias cessar, como mortas esperanças, e a vida noutra vida. ]

Carta para um bem!

 
PROFETIZAMOS O ÉDEN!
 
 
Um beijo e os lábios despiram-se. Sonhamos com tantos desejos... nossos íntimos grudados. Foi um encanto em si mesmo, nestes sentimentos, só açoites de muitas carícias e vendavais de ideias transbordando pensamentos... cada loucura cheia de gosto pleno jovial. Toques, afagos, partes úmidas e diversões gemidas pelos corpos, como descarga eletrizante. Se a ilusão não estivesse tão próxima iria queixar-se. “assim não dormiria a saudade”, diria a solidão. E embriagaria o imaginário, sentidamente, as paixões cortadas rente às emoções, as sensações quase todas as descobertas.
Esta querência em ondas por mar aberto de encantos sentidos, como folhas no outono... Ânsia de soltar gritos sussurrados. Agora à vontade amando-se azul e a esperança latente nas vagas que voam a inconfundível leveza. Sem distância, tremores certeiros abrigam-se de êxtase...
Nos braços, todas aquelas extensões de curvas, realçando sinais... tudo tão jovem.
Seios de efeitos descobertos...  Completamente únicos mostrando a necessidade de serem tocados de goles.
 
Passei pequenos instantes servido...
Encostei meus desejos de lábios.
 
- Não esperei implorar. Quis muito amá-los – E amei!
- Busquei a lentidão dos instantes – Às vezes, pensava que gemiam.
- Então ela era toda comigo – Concluo.
Mas não adianta: cada extensão do corpo, uma chama acesa que me possuía...
- Tudo tão leve e tão bem conduzido – Um mundo!
 
Dou retoques ainda não feitos e parto sempre com vontade de ficar cantando ousadias de língua sem perguntas fazendo travessuras amabilíssimas, avizinhando os intervalos dela inteira, no sentir estendido do maior apreço – Aquele encontro de se perder.
Solta e prolongada de desejo, cheirando ao mais incrível dos momentos gostosos de relâmpagos em colônia de cio. Mansa tentação de paixão alucinadora com raízes de ser em cada fase que lembra o insondável...
Um recorrer sempre preciso, entregávamos, então, a um devaneio complicado de aproximações, conseguindo estabelecer aquele gosto certo, somando tudo, incluindo algum atraso ou avanço das ações antes que o paraíso fosse descoberto! ...
Antes do coração se despir e despedir-se do gozo, deitávamos tatuagens suadas em nossos sublimes corpos.
À vontade cúmplice já ao seu limite pedia desafiante no abre e fecha alucinadamente nossos fluxos e, desgovernados de estremecimentos, explodimos em delírios associados. Nossas almas únicas em espasmos...
Profetizamos o Éden!

Luciano Azevedo

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LUCIANO AZEVEDO
Enviado por LUCIANO AZEVEDO em 30/05/2016
Reeditado em 30/05/2016
Código do texto: T5652277
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