Quando ela aparecia, eu sorria

Ela sumia; eu sentia saudades.

Ela aparecia; eu sentia vontade de mergulhar nela.

Era sempre assim, entre idas e vindas, meu pensamento estava apenas nela, naquela voz, naquele sorriso, nas suas mais belas palavras.

Cada vez que ela surgia, parecia ser a primeira vez. Parecia sempre haver aquele frio na barriga, aqueles sorrisos bobos.

Cada vez que ela aparecia, eu sentia uma vontade desesperadora de pedir para ela ficar, de dizer que sinto sua falta, de lhe dar um longo beijo. E, cada vez que ela ia embora, minha vontade era de gritar "me leve contigo, porque ao seu lado é impossível algo não ser certo".

Quando ela ia, na minha mente só havia ela. Não havia espaço para mais nada.

Hoje, quando ela disse um "olá", meu coração deu um pulo. Parecia que meu corpo estava levando um baita choque. Quando ela disse "pensei em ti", eu já estava sem ar. Ela era boa em fazer isso, em me tirar o ar, e olha que eu nunca tive asma. Quando ela disse "tenho que ir, até logo", eu já estava derretido por causa do que eu sentia por ela. Mesmo assim tive que dar tchau, mesmo assim me despedi, e, mesmo assim, eu esperei ela voltar. Cada vez que ela aparecia, parecia nascer uma manhã ensolarada. Então, certo dia, eu acabei dizendo que ela é meu sol, minha lua, minhas estrelas, e meu universo inteiro, e ela me escreveu uma poesia, que acabei por guardar no peito, porque, para mim, a melhor poesia sempre será ela e aquele sorriso.

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